Powered By Blogger

sábado, 8 de maio de 2010

A espinha que nunca seca

Olho para o espelho. Lá está, reluzente - mais para mim que para o mundo, confesso - a espinha que nunca seca. Ou não vem secando.
Ultimamente, uma nova urge a cada breve período. E, por que os 20, 21, 22, 23... já foram e ela não seca?
Falta de anticoncepcional? Talvez. Puberdade? não mais... Agora... e na alma? Por onde andarás em idade? Dermatologista, já fui... Retardo etapas, vivo mais e mais certos sonhos... ou quem sabe mascaro o fato de que não quero certos prazos e convenções. Protocolar fases da vida com o relógio biológico não é inerente ao que sinto. Sinto-me engatinhando e de bengala ubiquamente... Creio e desacredito com a maior das verdades. 
Venho sorrindo mais. Amplio a socialização mas restrinjo ainda mais a escolha da profundidade. Gostaria de não ficar preenchendo relatórios pré-sociais, mas os faço. 
A busca incessante pela intelectualidade pode atrasar a maturidade emocional? Viajo por falta de treino e de concentração ou por escolher viver em ritmo de pelicula? Pensar demais, em meu caso, acaba como problema. No entanto, disso, não me desprendo.  
Qual seria o verbo definidor deste agora? Experimentar, consolidar, auto-exigência... já se foram. Acho que o verbo hoje é conhecer (a si e ao mundo). E quanto mais se sabe, ou se busca, mais se cala.

Um comentário:

  1. Depois do e-mail "da Alice" nem preciso comentar muito suas colocações aqui!

    ResponderExcluir