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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Qualquer coisa, que se sinta. Sim, com vírgula proposital.

Os símbolos estão falando mais por mim que as palavras por ora.. Também acho que é pertinente da ocasião...
Lembrei-me não sei porque, daquelas observações meio (cientificamente) tolas e completamente (maceteiras) lógicas que nos ensinam em algumas aulas: todo gráfico tem uma curva ascendente que ao atingir o ápice do ciclo começa a entrar num descenso.. Ou (des) censo? Ou quem sabe des-senso... O meu "ácido divagar" já passou desse ponto de otimização da curva, do topo.... No presente, as palavras tem me fugido... Logo eu, tão cheia de si com os argumentos... Dai se vê o quanto muita coisa é doce tolice.

O que se sente é o que é. Hoje, acho que as palavras - sempre tão irmãs -  não traduzem do que se é, do porvir... O que se é sopra da pessoa. E pronto. E, sem conflitos. E, que a paz que já vem morando dentro de mim, se recheie com a alegria de se ser... do se estar... do presente. Com esse "se" sempre reflexivo.. Porque refletir é do pensamento, não tem que haver obrigatoreidade de palavras...

Então, o meu sendo de agora...

"Sou uma filha da natureza:
quero pegar, sentir, tocar, ser.
E tudo isso já faz parte de um todo,
de um mistério.
Sou uma só... Sou um ser.
E deixo que você seja. Isso lhe assusta?
Creio que sim. Mas vale a pena.
Mesmo que doa. Dói só no começo."
Clarice Lispector










O amor.

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