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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Qualquer coisa, que se sinta. Sim, com vírgula proposital.

Os símbolos estão falando mais por mim que as palavras por ora.. Também acho que é pertinente da ocasião...
Lembrei-me não sei porque, daquelas observações meio (cientificamente) tolas e completamente (maceteiras) lógicas que nos ensinam em algumas aulas: todo gráfico tem uma curva ascendente que ao atingir o ápice do ciclo começa a entrar num descenso.. Ou (des) censo? Ou quem sabe des-senso... O meu "ácido divagar" já passou desse ponto de otimização da curva, do topo.... No presente, as palavras tem me fugido... Logo eu, tão cheia de si com os argumentos... Dai se vê o quanto muita coisa é doce tolice.

O que se sente é o que é. Hoje, acho que as palavras - sempre tão irmãs -  não traduzem do que se é, do porvir... O que se é sopra da pessoa. E pronto. E, sem conflitos. E, que a paz que já vem morando dentro de mim, se recheie com a alegria de se ser... do se estar... do presente. Com esse "se" sempre reflexivo.. Porque refletir é do pensamento, não tem que haver obrigatoreidade de palavras...

Então, o meu sendo de agora...

"Sou uma filha da natureza:
quero pegar, sentir, tocar, ser.
E tudo isso já faz parte de um todo,
de um mistério.
Sou uma só... Sou um ser.
E deixo que você seja. Isso lhe assusta?
Creio que sim. Mas vale a pena.
Mesmo que doa. Dói só no começo."
Clarice Lispector










O amor.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Viajar, alimento da alma

 Gosto de jogar meu corpo pelo mundo.... Ele e a mochila... Gosto de procurar rotas, trajetos, roteiros, caminhos... Gosto de trilhar aventuras e interagir com pessoas que provavelmente nunca mais verei... Gosto de paisagem nova, de sabor novo, de cheiro novo...gosto de novidade.
Gosto de me afastar de tudo que sempre é meu, pra ver o quanto esse mais do mesmo tem tanto valor. Gosto de perceber novos cotidianos e enxergar o quanto as coisas simples da vida são as que valem bem mais... Viajar amplia os horizontes do meu ser.

Bonde, barco, bicicleta... carro, carroça, caçamba... Avião, auto estrada, automovel, ar... Trem, trenó, trilha... O que importa é partir e chegar. Viajar alimenta minha alma.

Nessas férias foram três roteiros inesqueciveis e bem diferenciados, cada um a sua maneira...

Primeiro o Reveillon: Floripa, Guarda do Embau e litoral de Santa Catarina.
Fiz novos amigos de uma forma bem intensa. Eles vieram de diversas partes do pais e cada um de sua maneira arrancou um pedacinho do meu coração. Ri, bebi, curti, refleti, apaixonei, vivi, liberei emoçoes, emocionei, sosseguei, me envolvi e tudo ficou registrado como único. Floripa é um lugar especial onde um dia eu cogito a possibilidade de morar. O vento que sopra de lá é bem parecido com o de cá.. Fechar o ano de 2010 tão único e incrivel foi definitivamente delicioso em Santa Catarina. Foi como fechar um ciclo de aprendizado sobre mim.


Natal e Pipa... Viagem mais planejada e cheia de conforto... Estava num momento cheio de turbulências (mesmo positivas) emocionais que foram acalmando pouco a pouco no sossego nordestino... Natal me remete àquela fase da vida que você quer parar e se encontrar sempre num mesmo lugar.. Foi um encontro de gerações num lugar de calmaria...

E, a Ilha Grande, Aventureiros... passar três dias tendo como atraçao principal o nascer da lua foi inesquecivel e marcante... Fogueira, som, trilha, praia de agua quentinha, novos amigos mais perto, marchinha, passeios de barco, miojo, barraca, mosquito, comida caseira, papos na beira das estrelas e paz...

Dificil descrever brevemente de tudo que foram essas férias. Só sei que elas me deram coragem e ânimo pra seguir o ritmo de estudos e trabalho de 2011. E que venham tudo de novo desse novo ano também..